Há muitos anos que não ia ao Louvre. Agora posso ver e perceber aquilo que já tinha visto e me tinha formado também enquanto indivíduo, ainda que criança.
Não vi tudo, nem quis. Observei algumas coisas que me faziam falta no momento.
Reparei na dimensão gigantesca dos quadro do David, realmente Mestre, é praticamente à escala humana e o mais perfeito é que todos os rostos têm expressões individuais, que contam histórias, numa perspectiva muito conseguida.
Quis reencontrar a Arte Grega, mas foi-me oferecida uma visão ainda mais extraordinária.
Sem plásticos, ainda bem, porque é mesmo, mesmo bela.
E, como que penetrando num reino encantado, chego ao Egipto. A arte que mais me inquieta. Maravilhosa, mágica, divinal, natural.
Para o Pedro:
Para o Paulo:
E para mim, um pouco mais de alimento para a alma. No entanto, o tempo todo tive uma certa tristeza. Apesar de dar imenso jeito visitar tudo isto numa mesma cidade, parece-me tão injusto. O que é que estão ali a fazer frisos do Parténon? E o túmulo de Ramsés? E o próprio obelisco no meio da rua? Essas coisas pertencem às suas culturas, é lá que fazem sentido e que contam a sua história. As dimensões deste museu são assustadoras e demonstram uma força gulosa e injusta.
Mas, como eu, milhares de visitantes continuam a alimentar a riqueza da França.
6 comentários:
Pois é, minha linda, concordo em absoluto, mas na verdade também me fez lembrar o quão maravilhada fiquei quando vi a coroação da Josefina, é de uma grandeza que até arrepia, e a renda do vestido dela?
É assim, injusto, grotesco... tal como um jardim zoológico, onde levamos as criancinhas para que se divirtam com o sofrimento dos animais... Mas é mais fácil ir a Paris que ao Egipto, tal como é mais fácil ir a Lisboa que ao Quénia...
Mesmo assim espero que um dia, distante sei bem, tudo esteja no seu lugar.
Engraçado,enquanto via as imagens pensei o mesmo. Tinha que dizer isto ;). O lugar delas é junto daqueles que pereceram, mas ao mesmo tempo é um previlégio estar ao lado desses objectos e sentir a história dessa civilização. Nunca comentei mas costumo acompanhar o teu blog, parabens por ele. Ana da Unid Antas.
Calma meninas! Eu tutelo parte destas obras e dei licença de exposição museológica por 1000 anos aos très chic dos franceses! Depois dar-se-á a maldição das múmias, escaravelhos, hemorroidas,croissants dentados, entre outros!
Osiris, príncipe das Ressureições!
hahahahhahahahahaha
só tu!
Olá ana! que bom saber! bem vinda :) beijinhossssssssss
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