O HOMEM DE VIDRO
" Tenho uma visão tão recta, uma sensação tão pura, um conhecimento tão desastradamente completo e isento, a representação tão nítida e a ciência tão acabada, que me penetro desde a extremidade do mundo à minha palavra silenciosa; e a partir da coisa informe desejada, quando se ergue ao longo de conhecidas fibras e centros ordenados, sou-me, respondo-me, reflicto-me e repercuto-me, estremeço espelhos até ao infinito - sou de vidro."
Paul Valéry, O Senhor Teste
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