Como não corria o risco, pude ver

















"Quem és tu?"
Perguntou o guardião da noite.
"Da pureza do cristal venho",
Respondi eu,
"E grande é a minha sede, Persefone.
Mas acatando a tua sentença,
Eu fujo,
Virando à direita,
Sempre para a direita.
Afasto-me do pálido cipreste
E não estanco a minha sede
junto à sua silvestre fonte,
Em vez disso acorrendo
Ao tumultuoso rio Mnemosine
Onde bebo até à doce saciedade.
E lá, mergulhando as mãos
Nos meandros da sua labiríntica corrente,
Vejo de novo, qual sonho
Do homem que se afoga,
Todas as estranhas visões
Que nunca me tinham surgido
E visões mais estranhas ainda,
Por homem algum jamais vistas."


3 comentários:

catia disse...

e este qual é?

menina madrugada disse...

O filme é o "Klimt". Aparece a Secession, mana, lembrei-me tanto de ti, que giroooo tu trabalhaste ali!!! Tens tanta sorte, já trabalhaste em sítios tão especiais :) Mas olha... o filme não vale grande coisa. As imagens sim.

catia disse...

ah ah ah a verdade é que já vi o filme. Agora que disseste vieram as imagens todas à cabeça! Sim, é realmente fraquinho.
E sim :) tenho sorte, a verdade é essa, acabo por ser abençoada :)