Nos últimos dias em Paris, aproveitei ainda para conhecer Montparnasse. Uma das artérias que fez jorrar a vida nesta cidade. Aqui co-habitam lado a lado os primeiros teatros e cafés-literários, as ruas onde viveram, dançaram e cantaram seres inesquecíveis, e as suas campas no cemitério (este foi o cemitério mais estranho que já vi, fez-me pensar em muita coisa e em quão pequeno é o nosso imaginário quando criamos hábitos).
Infelizmente, presenciei um funeral e até na morte os franceses mantêm a estética e a ordem. Todos os presentes estavam bem vestidos, não choravam desalmadamente e tinham uma flor igual para depositar na campa - uma rosa branca.
Infelizmente, presenciei um funeral e até na morte os franceses mantêm a estética e a ordem. Todos os presentes estavam bem vestidos, não choravam desalmadamente e tinham uma flor igual para depositar na campa - uma rosa branca.
3 comentários:
Estive em Montparnasse, no cemitério, como podes imaginar... :)
Tive de ir "ver" os meus ídolos literários e foi uma daquelas emoções. Por acaso, descobri Man Ray, Duras e Gainsbourg, nem queria acreditar...
Fiquei bastante tempo por lá, a olhar, apenas isso.
E deixei pedrinhas, para voltar a encontrar o caminho.
(olha lá, pq é que tu puxas por esta coisa emocional que habita em mim?)
Que bonito!
Long live the dead!
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