Krishna consolou-a:
- Princesa, permanecemos na roda da vida que gira e gira, e vagamos eternamente de um nascimento a outro. Agora somos reis, logo depois passamos toda uma existência na crista de uma folha de relva. Mas vivemos sempre. Nada pode deter a roda. Nada e ninguém jamais nos fará perder esta vida, haja o que houver. Draupadi, quando lhe sobrevém uma grande felicidade, você não estranha e hesita em acreditar que ela seja real?
- Frequentemente penso assim.
- Não aceite, portanto, este infortúnio sem pô-lo à prova. Nada sabemos; ele talvez desapareça, e talvez nem seja verdadeiro.
Mahabharata,
(5. A areia que cai
Eu sou o rei;
Minhas riquezas e meus tesouros
São vastos demais para serem contados.
E todavida nada possuo.
Ainda que tudo da minha cidade se torne cinzas,
Nada que é meu sofrerá dano.)
1 comentário:
Encore une fois?
*sigh
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